terça-feira, 24 de novembro de 2015

Você é A2, B2 ou C1? Entenda o Quadro Europeu Comum de Referência.

O Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (Common European Framework of Reference for Languages – CEFR) é o parâmetro mais reconhecido e utilizado mundialmente para classificação de níveis de proficiência em idiomas. Ele foi desenvolvido pelo Conselho Europeu entre 1989 e 1996 como base para a elaboração de exames, planos de ensino, livros didáticos, etc.

Ele descreve de uma forma abrangente o que se deve aprender para ser capaz de utilizar o idioma para comunicação efetiva.  O Quadro define níveis de proficiência que permitem avaliar o progresso na aprendizagem e descrevem em seis níveis o que o aprendiz deve ser capaz de fazer. Os níveis variam do mais básico ao mais avançado: A1, A2, B1, B2, C1, C2

Os exames da TESE Prime e os principais exames internacionais são balizados pelo CEFR, o que permite a conversão da pontuação obtida para uma das seis faixas do CEFR. Isso permite também a comparação entre pontuações de diferentes exames. 





segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Tipos de Exames de idiomas

Os exames de idiomas são classificados em termos dos seus objetivos instrucionais. Abaixo estão os tipos de exames mais comuns:

Classificação (Placement Test): utilizados para identificar o nível de proficiência do aluno  com o objetivo de colocá-lo em um curso ou grupo compatível. Esse exame é comumente utilizado quando um aluno ingressa em um curso de idiomas.
Rendimento Parcial (Progress Test): o exame de rendimento parcial tem a finalidade de informar ao professor ou à instituição de ensino se o aluno aprendeu aquilo que, de acordo com o programa, espera-se que tenha aprendido em determinado período de tempo.
Rendimento Final (Achievement Test): este exame é usualmente aplicado no final de um curso e avalia o conteúdo ensinado. Geralmente traz consequências importantes, como a possibilidade de aprovação ou reprovação no curso.
Proficiência (Proficiency Test): Este tipo de exame avalia a proficiência, ou competência, que uma pessoa possui, sem referência a um curso em especial. Exames de proficiência podem, portanto, ser aplicados a qualquer pessoa, independentemente do seu histórico de aprendizagem.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O que diferencia um Exame de Proficiência de outras avaliações em idiomas?

Um Exame de Proficiência difere de um Exame de Rendimento (parcial ou final) em alguns aspectos fundamentais.
O Exame de Rendimento, presente em cursos de idiomas, por exemplo, avalia o conteúdo ministrado, ou seja, tem a finalidade de informar se o aluno efetivamente aprendeu aquilo que se espera que tenha aprendido no curso.
Já o Exame de Proficiência procura demonstrar as habilidades ou competências que uma pessoa possui na língua estrangeira em um determinado momento, sem referência a um curso ou conteúdo em particular.

Para melhor ilustrar a diferença, podemos afirmar que não faz sentido um aluno da escola de idiomas "X" prestar o exame final da escola "Y" e vice-versa, uma vez que cada escola avalia o conteúdo ministrado em seus respectivos cursos.
No entanto, um Exame de Proficiência pode ser aplicado tanto aos alunos da escola "X" quanto aos da escola "Y", já que o que está sendo avaliado é o domínio do idioma naquele momento, independentemente de onde ou como a pessoa estudou.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O que significa "Proficiência"?

     O termo proficiência pode ser definido como competência, aptidão, capacidade, habilidade e pode ser utilizado em diversos contextos. Uma pessoa pode ter alta proficiência em matemática ou em conserto de aparelhos eletrônicos. No contexto linguístico, indica o nível de domínio que uma pessoa possui em determinado idioma.
     Quando o termo "proficiência" é utilizado no sentido de faixas de domínio do idioma, podemos afirmar que todos possuem um determinado nível de proficiência, variando das faixas mais baixas às mais elevadas.  Assim, ao invés de afirmarmos que uma pessoa “é” ou “não é” proficiente (conceito leigo), busca-se saber “qual o nível de proficiência” que ela possui. 
     Desse modo, se um aluno necessita atingir 70 pontos em um exame e obtém 57 pontos, isso não quer dizer que o aluno “não é proficiente”, mas sim que seu nível de proficiência não foi suficiente para atingir a pontuação desejada.